As palavras guardadas omitem, não mentem, mas aquelas que preferem ser ditas são selecionadas uma a uma para que haja ali, o diálogo. Se pudesse só me voltaria para você, falaria o tempo todo para que em algum momento você quisesse retrucar e eu teria a chance de saber quais das suas palavras queriam vir até mim. Nós.
Seria isca, abocanhada por seu uivo de lobo faminto pelo assobio de meu sabiá. Ou teria meu corpo afivelado por um simples giro que sem grandes dificuldades permitiria que tivéssemos pernas com coxas, braço com seios, costas com barriga, pés com pés. Mãos atadas.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Pela porta da frente
Postado por Laura Lopes às 18:38
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- Laura Lopes
- Sou cantora. Vezes compositora, vezes professora, vezes cozinheira. Gosto de crianças e idosos. Me apaixono e desapaixono na mesma intensidade. Escrevo para não acumular na cabeça o que penso ou fantasio. Construo: tijolo, massa, tijolo, massa, tijolo, massa, tijolo...
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