sexta-feira, 7 de maio de 2010

presente regresso

Estudando a fundo o comportamento das crianças em todas as idades da infância, pude ver como "a criança que existe dentro de nós" pode manifestar na vida adulta. Deixo abaixo, um pouco desse início, da primeiríssima infância para reflexão de cada um sobre como passamos a vida sem amadurecer certos comportamentos, mesmo que os personagens dessa nossa história sejam inconstantes, que mudem ao longo do nosso processo.

No primeiro ano de vida a criança desenvolve uma proximidade com a mãe de forma que as outras distrações são superficiais e passageiras. Mesmo que o bebê se interesse por outra pessoa ou que desvie o olhar quando escuta algum som, a voz, o corpo, o cheiro, o olhar e o carinho da mãe são praticamente uma extensão do bebê. Nos primeiros meses,ele inclusive não sabe distinguir o que lhe é externo. Não sabe, por exemplo, que a água do banho não faz parte do seu corpo. Ou seja, para o neném, ele e a mãe são a mesma pessoa.

No segundo ano de vida, a criança passa a compreender muita coisa, mas não necessariamente consegue executar o que entende, não associa o sensorial com o operacional. Quando os pais vêem que o filho entende muitas das ordens passam a cobrar dele a execução de um comando externo (a ordem) para um comando interno (como a fome, a vontade de fazer xixi).

Bastante pano pra manga.

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Sou cantora. Vezes compositora, vezes professora, vezes cozinheira. Gosto de crianças e idosos. Me apaixono e desapaixono na mesma intensidade. Escrevo para não acumular na cabeça o que penso ou fantasio. Construo: tijolo, massa, tijolo, massa, tijolo, massa, tijolo...

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