sábado, 24 de abril de 2010

Uma paixão em forma de choro

Se essa canção não pode ser somente sua
Peço que me pare agora pois não posso escrever
De minha boca já saíram tantos versos
Que disfarço em outros choros que deixei de oferecer


Quem foi que disse que o desejo já foi lava
Já foi pó, mas que já fora, que ele agora nada é?
Descomedida faço bloco em sua marcha
Que meu corpo apita a farsa de jamais te esquecer


Aviso o amor que já deixei de me importar
Com a grandeza em minha prosa à rigidez de seu olhar
Na minha vez de ser a pluma em seus braços
Ser a vela à escuridão virei um fardo em suas mãos


Adeus amante, meu irmão, meu samba a dois já não tem vez
Seu gancho espera mais um passo a resolver
Adeus amante, meu irmão, meu samba a dois já não tem vez
Seu gancho espera mais um passo a resolver

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Sou cantora. Vezes compositora, vezes professora, vezes cozinheira. Gosto de crianças e idosos. Me apaixono e desapaixono na mesma intensidade. Escrevo para não acumular na cabeça o que penso ou fantasio. Construo: tijolo, massa, tijolo, massa, tijolo, massa, tijolo...

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